SINOPSE:
Mesmo sendo a maior campeã do carnaval nas últimas décadas, a Beija-Flor de Nilópolis carrega o fardo de suas escolhas na década de 1970, período em que a agremiação realizou uma sequência de desfiles que apoiaram o regime civil-militar então vigente. Entre 1973 e 1975, após o chamado milagre brasileiro, os temas ufanistas versaram sobre a educação, o futuro do país e comemoram os dez primeiros anos do regime. Essa relação adesista fez com que a imprensa e a intelectualidade taxasse a agremiação com o estigma de "Unidos da Arena". Apesar de muito repercutido, pouco se estudou sobre o período. Quais seriam as reais motivações desses desfiles? Houve uma influência direta dos militares na escola?
São essas algumas perguntas respondidas nessa pesquisa, a qual considerou tanto reportagens da época, como a análise da construção desses enredos, por meio dos sambas de enredos, alegorias e fantasias apresentadas pela Beija-Flor nessas apresentações. São esses os materiais de pesquisa que constituem um importante registro da história carnavalesca, mostrando uma das faces mais duras das relações de negociação que as escolas de samba tiveram ao longo de sua história.
Edição: 1
Ano de Edição: 2020
Idioma: Português
Encadernação: brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Nº de Páginas: 110
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